TUDO É NADA (Dia das Mães)
Tudo é nada
Diante desta verdade
Mas como dói e maltrata
O castigo da saudade
autora: Hilda Bertini Este poema é de minha mãe, já falecida, que a fez para meu pai e gravou na lápide do seu túmulo.
Esta publicação é um tributo a ela, pelo Dia das Mães.
A verdade é que o mistério da vida após a morte brinca conosco, mãe, se esconde no fundo de um rio de jacarés e piranhas, esperando quem o descubra sem ter que esvaziar o rio.
Falar de vida após a morte, é falar da eternidade que só se encontra na natureza: nos astros, no mar, na terra... na árvore.
É isso, mãe, te vejo folha eterna da nossa árvore da vida, junto com meu pai e minha irmã, e me sinto feliz. Mas prefiro ficar aqui na saudade por muito tempo, mãe, rsrsrs!
Neste contexto, interagindo com seu poema, a árvore diria assim:
Tudo é nada
Diante desta verdade
Mas que alegria te saber
Folha eterna, na Árvore
Tchau, mãe, parabéns pelo seu dia!
Beijos do filho
Cláudio